Lixão às margens da BR-135, mantido pela prefeitura de Paraibano, atrapalha a vida de motoristas que passam pelo local e polui o meio ambiente

Quem trafega pela BR-135, no trecho compreendido entre a cidade de Paraibano e povoado Orozimbo, já deve ter percebido a poluição ambiental causada por um grande lixão logo após um motel, e perto de uma torre de sinal de celular, que vem sendo mantido há anos pela prefeitura municipal de Paraibano.

O local é usado como descarte do lixo que é recolhido na cidade de Paraibano, fica bem próximo a BR-135. Quase que diariamente, quem passa pelo local tem que enfrentar a grande quantidade de fumaça advinda da queima de entulhos; Além, da questão ambiental, o local também representante grande risco aos motoristas que as vezes perdem a viabilidade da pista por conta da fumaça.


Em agosto de 2021, termina o prazo para que todas as capitais e cidades das regiões metropolitanas resolvam o problema. Depois delas, a data limite para os municípios com mais de 100 mil habitantes será em agosto do ano seguinte. Em 2023, para os municípios com população entre 50 mil e 100 mil. E em 2024, para aqueles com menos de 50 mil habitantes.

A regularização do descarte do lixo ainda é um desafio no Brasil. Segundo relatório da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), de 2018, há cerca de 3 mil lixões em funcionamento no País, em cerca de 1.600 cidades. Contrera lembra que o descarte correto do lixo impacta diretamente a saúde da população e o meio ambiente: “A gente sabe que resíduo descartado de forma inadequada é um criador propício para vetores de várias doenças. Embalagens que acumulam água são criadoras de mosquito da dengue, entulho é criador para rato, cobra, escorpião. Então, a saúde pública está intimamente ligada às questões de saneamento”.


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